Em novo protesto em frente ao Piratini, educadores reivindicam calendário de vacinação

Presidente do CPERS disse que governo promoveu uma confusão com movimentações jurídicas para retomada das aulas de forma presencial

Foto: CPERS / Divulgação

Dezenas de professores vinculados ao CPERS Sindicato realizaram na manhã desta segunda-feira (26) um novo protesto em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre. Entre as pautas, a estruturação de um calendário de vacinação contra a Covid-19 que alcance todos os profissionais da educação da rede estadual antes da retomada das aulas presenciais. A entidade reivindica também reposição salarial.

Em decorrência da pandemia, o sindicato optou por convocar e levar até a Praça da Matriz, no Centro Histórico, apenas um representante de cada um dos 42 núcleos do CPERS. Com cartazes, o grupo pedia vacina já para os educadores. Na última semana, o sindicato reiterou a exigência de um calendário completo de imunização, protocolando um ofício junto ao gabinete do governador Eduardo Leite (PSDB).

A presidente do CPERS, Helenir Schürer, classificou como “confusão” as últimas movimentações jurídicas do governo do Estado para a retomada das aulas presenciais. Em contato com os diretores dos núcleos, pela manhã, a presidente orientou os diretores de escolas que não recebam alunos enquanto a situação não for definida.

Além do CPERS, o protesto contou com a participação de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), União Estadual dos Estudantes (UEE) e Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro/RS). A atividade de hoje dos sindicalistas foi ligada à 22ª Semana em Defesa e Promoção da Educação Pública, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A manifestação não chegou a bloquear o trânsito na área central de Porto Alegre.