O Rio Grande do Sul tem, na tarde deste domingo, 83,4% dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) ocupados. Atualmente, são 2.808 pacientes para 3.368 vagas.
Desse total, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), 66% são pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado de coronavírus, 4,4% aguardam o resultado dos exames,apesar de apresentarem os sintomas da doença, e 29,6% recebem tratamento intensivo para outros problemas de saúde.
Ainda segundo a SES, a pressão ainda segue maior na rede privada, que está com 97% de lotação. Já as instituições que atendem pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tem ocupação de 78,4%.
No entanto, após uma semana, Uruguaiana, na Fronteira-Oeste, e Santa Cruz do Sul, nos Vales, seguem como as duas únicas regiões Covid, divididas pelo modelo do distanciamento controlado, que possuem mais pacientes do que leitos de UTI.
Nesta tarde, 111 pacientes que aguardam na fila por remoção para um leito de alta complexidade. Destes, 47 estão estão nesta condição em Porto Alegre.
Capital
Em Porto Alegre a taxa de ocupação das UTIs voltou estar abaixo dos 90%, após 73 dias. Nesta tarde, o índice de lotação dos 18 hospitais monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é de 87,88%. No entanto, cinco instituições seguem operando no limite ou acima da capacidade máxima.
Ao todo, 863 pacientes recebe tratamento intensivo no município. Desse total, 551 tiveram diagnóstico positivo da doença ou ainda aguardam o resultado dos exames.
