RS solicita ao Ministério da Saúde liberação para vacinar pessoas com comorbidades contra a Covid-19

Porto Alegre avalia manter a progressão de faixas etárias, além do novo público alvo

Foto: Mauro Schaefer/Correio do Povo

O governo do Rio Grande do Sul encaminhou um ofício ao Ministério da Saúde em que solicita que municípios que já vacinaram 90% dos idosos contra o coronavírus possam começar a imunizar pessoas com comorbidades. A Secretaria da Saúde avalia que já é possível começar esta etapa em nível estadual. “Municípios que já conseguiram avançar bastante, fizeram busca ativa e ainda assim têm doses excedentes deveriam poder começar a vacinar as comorbidades”, argumenta a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Ainda segundo a Pasta, a tendência é de que a aplicação das doses para este público seja por idade, assim como já aconteceu com os idosos, mas uma posição oficial do MS sobre o assunto ainda é aguardada. Nesta quarta, o Ministério da Saúde divulgou orientações para a vacinação contra o novo coronavírus de pessoas com comorbidades a partir do mês de maio. A orientação do Ministério da Saúde é que pessoas com comorbidades sejam convocadas para vacinação de acordo com a idade, dos mais velhos para os mais jovens. Assim, serão vacinadas pessoas de 55 a 59 anos, depois de 50 a 54 anos, e assim por diante.

Progressão por idade em Porto Alegre

Em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde sinalizou que trabalha com a possibilidade de manter a progressão de faixas etárias, no caso de novas doses serem operacionalizadas pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a diretora de atenção primária à saúde da Capital, Luciane Beiró, todo o processo de vacinação é baseado no Plano Nacional de imunização, nas orientações da Secretaria Estadual de Saúde e resoluções do Plano Municipal.

“A cada anúncio de chegada de doses ao Estado ocorre a orientação de qual o público alvo, as quantidades em percentuais destinadas para cada público em cada remessa. A SMS está preparada para atender este público tão logo haja a liberação e a chegada de doses”, disse Luciane.