Falta de leitos de UTI na rede privada persiste em sete regiões gaúchas

Na rede do SUS, impasse continua em cinco áreas do mapa

Foto: Ricardo Giusti / CP

Das 21 regiões Covid, distribuídas pelo modelo do distanciamento controlado, sete seguem sem vagas em unidades de terapia intensiva (UTIs) da rede privada no Rio Grande do Sul. Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a situação ocorre, na tarde desta quarta-feira, nas regiões de Pelotas, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Novo Hamburgo e Passo Fundo.

A ocupação geral dos leitos da rede particular nessas regiões varia de 112,2%, na de Novo Hamburgo, que dispõe de 49 leitos distribuídos em 11 hospitais, a 280%, na de Santa Cruz do Sul, que oferece apenas 5 leitos privados de alta complexidade.

Contudo, esse não é um problema específico de regiões nas quais as instituições oferecem vagas na rede particular.

Nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), não há leitos em cinco regiões. Segundo a SES, isso ocorre em Uruguaiana, Bagé, Cruz Alta, Palmeira das Missões e Cachoeira do Sul.

No entanto, mesmo com o cenário grave em áreas específicas, a ocupação geral das UTIs públicas e privadas em todo território gaúcho segue abaixo dos 100% de lotação, pelo quinto dia consecutivo.

Atualmente, são 2.935 pacientes, somando ambas as redes, para um total de 3.383 leitos de tratamento intensivo, o que configura ocupação geral das UTIs de 86,8%.

Do total de pessoas internadas em estado grave, 70,3%, ou 2.063, tiveram sintomas de cornavírus, a maioria com teste positivo. Já a fila de espera por um leito de UTI é de 148 pacientes, 87 deles em Porto Alegre.