Apesar dos R$ 91,8 milhões (ou exatos R$ 91.888.204,00) de déficit acumulados entre janeiro e dezembro de 2020, as contas do quarto ano da gestão de Marcelo Medeiros como presidente do Inter devem ser aprovadas sem qualquer ressalva pelo Conselho Deliberativo, que se reunirá com esta pauta no dia 28 de abril. Pelo menos, foi essa a indicação do Conselho Fiscal, que já emitiu o seu parecer sobre os números.
Os conselheiros receberam a convocação para a reunião, além dos documentos e demonstrações financeiras, na noite dsta terça-feira, instantes depois de a bola começar a rolar no estádio Ernando Siles, em La Paz. Além de indicar a aprovação das contas, o Conselho Fiscal, em seu parecer, ressalta que o tamanho do déficit foi superior ao estipulado como máximo pelas regras do Profut, estando os dirigentes sujeitos a um enquadramento por “gestão temerária”.
O tamanho do déficit, que é recorde, se explica pela queda das receitas devido à pandemia e também pelo não recebimento ainda em 2020 das premiações do Campeonato Brasileiro, da Libertadores e da Copa do Brasil. O próprio Conselho Fiscal aponta que o déficit poderia ser menor em cerca de R$ 28 milhões caso esses recursos entrassem até dezembro.
Principais receitas – 2019
Arrecadação jogos: 19,6 milhões
Cotas de TV: 83,9 milhões
Negociação de atletas: 135,6 milhões
Patrocínios: 40,7 milhões
Sociais: 74,1 milhões
Publicidade: 7,4 milhões
Licença de marca: 71,4 milhões
Principais receitas – 2020
Arrecadação jogos: 3,5 milhões
Cotas de TV: 67,8 milhões
Negociação de atletas: 67,7 milhões
Patrocínios: 29,6 milhões
Sociais: 66,4 milhões
Publicidade: 2,3 milhões
Licença de marca: 32,9 milhões