Um júri finalizado hoje considerou o ex-policial Derek Chauvin culpado pela morte de George Floyd, durante uma abordagem no centro de Minneapolis (EUA) em maio de 2020. A decisão, anunciada na tarde desta terça-feira, saiu pouco mais de um dia depois que a acusação e a defesa fizeram as alegações finais no processo.
Chauvin respondia a três acusações — homicídio doloso em segundo grau, homicídio doloso em terceiro grau e homicídio culposo — por ter passado 9 minutos e 29 segundos ajoelhado sobre o pescoço e costas de Floyd, que já havia sido dominado e dizia que não conseguia respirar.
Se receber a pena máxima, ele pode pegar até 75 anos de prisão: 40 pelo homicídio doloso em segundo grau, 25 pelo homicídio doloso em terceiro grau e 10 pelo homicídio culposo. A pena vai ser decidida em uma audiência daqui a dois meses.
A acusação de homicídio doloso em segundo grau, que consiste em um crime não-planejado, mas com desprezo à vida humana, é a mais grave. O homicídio em terceiro grau existe apenas em alguns estados norte-americanos e se refere a atos intencionais capazes de levar a uma morte não-planejada. O homicídio culposo é a modalidade mais leve.