Em reunião na última sexta, com a participação de 7 dos 11 integrantes titulares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, os senadores confirmaram o acordo segundo o qual Omar Aziz (PSD/AM) será o presidente, Randolfe Rodrigue (Rede/AP), o vice, e Renan Calheiros (MDB/AL), designado relator.
O grupo é apelidado de G7. “Ao vetar o nome do Renan, o Bolsonaro o elegeu, porque qualquer outro que aceitasse levaria logo o carimbo de chapa-branca”, comenta interlocutor do grupo que acompanha pessoalmente as articulações.
O grupo também prevê a instalação da CPI na próxima quinta-feira (22), com a eleição do presidente e vice, e a seguir, a designação do relator. Calheiros chega a Brasília apenas na véspera da instalação. Os planos já prevêem a apresentação dos planos de trabalho do relator na terça-feira seguinte.
Entre os pontos arrolados para apuração estão: a falta de planejamento para a compra de vacinas, a adoção de medicamentos de eficácia não comprovada contra a Covid-19, a crise de abastecimento de oxigênio hospitalar no Amazonas e de medicamentos do “kit intubação” – considerados os aspectos mais críticos da gestão federal da pandemia.
Integrantes da comissão listam entre os primeiros convocados para depor e até para acareações os ex-ministros da Saúde, principalmente Eduardo Pazuello. O general se declara à disposição da CPI, e prepara documentação semelhante à apresentada em depoimento à Polícia Federal sobre o tema.
*Com informações da colunista do R7, Christina Lemos