Pessoas com comorbidades serão as próximas a receber vacina da Covid-19 no RS

Veja relação de enfermidades

Foto: Cristine Rochol/PMPA

Assim que terminarem de vacinar idosos com 60 anos ou mais contra a Covid-19, os municípios gaúchos poderão começar a imunizar adultos de 18 a 59 anos que sejam portadores de alguma comorbidade. A secretária da Saúde, Arita Bergmann, explica que a vacinação desse novo grupo depende do ritmo do recebimento de doses do Ministério da Saúde e do fluxo de aplicação em cada cidade.

De acordo com a diretora do Centro Estadual de Saúde, Cynthia Molina Bastos, comorbidades envolvem doenças ou condições de saúde que podem aumentar o risco de condições mais graves para o paciente.

A estimativa é de 1,15 milhão de pessoas com pelo menos alguma comorbidade busquem a dose contra a Covid no RS. As enfermidades incluem diabetes, hipertensão arterial ou pulmonar, pneumopatia crônica grave, insuficiência cardíaca, cardiopatias, síndromes coronarianas, valvopatias, arritmia cardíaca, próteses valvares ou dispositivos cardíacos implantados, doença cérebro vascular, doença renal crônica, anemia falciforme, obesidade mórbida, síndrome de down e cirrose hepática, além da população imunossuprimida, como as pessoas que vivem com HIV.

“A tendência é que o Ministério da Saúde adote o mesmo sistema de organização por idade para as pessoas com comorbidades”, disse a secretária.

Para comprovar a doença, a pessoa deve levar ao posto de saúde um documento médico (exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica). Podem ser utilizados, ainda, os cadastros já existentes nas Unidades de Saúde.

“É imprescindível que cada paciente leve um comprovante da doença crônica. Os municípios terão um grande desafio pela frente, que é o monitoramento de quem efetivamente vai ser vacinado”, considera o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS), Maicon Lemos.

“O Cosems está trabalhando e se articulando para definir a melhor metodologia para esse monitoramento”, acrescentou. “A ideia é favorecer a população e não burocratizar”, completou a diretora Cynthia.