Além do Brasil, o mês de março terminou para o Rio Grande do Sul como o mais mortal em decorrência do coronavírus desde o início da pandemia. Do dia 1° ao dia 31, 66.573 pessoas morreram em decorrência da doença no país, conforme o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Desse total, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), 7.351 óbitos foram registrados no Estado, o que corresponde a 11,04% das mortes ocorridas no mês em território nacional.
O pior momento no Rio Grande do Sul foi entre os dias 15 e 21. Apesar de ser a segunda semana do mês em maior quantidade de vítimas, com 1.914, proporcionalmente ficou em primeiro, já que representou 12,10% das mortes registradas no Brasil no mesmo período.
Além disso, o Estado bateu, em março, três vezes o recorde no número de óbitos atualizados pela SES em boletins diários, sendo o dia 16, com 502 vidas perdidas para a Covid-19, em que mais mortes foram notificadas para a pasta em 24 horas.
Por conta do alto número de óbitos, março encerrou com média diária de 237 mortes, quase quatro vezes superior a dezembro, que até então era o mês mais mortal, com 2.090 vidas perdidas para a doença.
Atualmente, o Rio Grande do Sul é o quarto Estado do Brasil com maior número de mortes em decorrência do coronavírus desde o início da pandemia, com 19.736 óbitos, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.