A Justiça manteve suspenso o retorno das aulas presenciais na Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental no Rio Grande do Sul. Em despacho, nesta terça-feira, a magistrada Cristina Luísa Marques da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, deu um prazo de cinco dias para ouvir a Associação de Mães e Pais pela Democracia, que foi quem moveu a ação pela suspensão das aulas, para tomar uma decisão.
O pedido de urgência para derrubar a liminar foi movido pelo Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) também nesta terça. Entre os argumentos apresentados pelo Sinepe/RS para a liberação das aulas, está um documento do Núcleo de Pediatria do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul (Simers), que afirma que as instituições de ensino são locais de baixo risco de exposição à Covid-19, além de que os prejuízos aos estudantes por estarem fora da escola se sobrepõem a um eventual risco com relação ao vírus, considerado mínimo no ambiente escolar.
Em nota, o presidente da entidade, Bruno Eizerik, lamentou a decisão, mas acredita que o processo possa ser revertido, já que a juíza pretende ouvir todos os lados envolvidos.