Preocupados com a situação do Pronto Atendimento da Cruzeiro do Sul (PACS da Cruzeiro) em meio ao momento mais crítico da pandemia, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), acompanhado pelo Conselho Municipal de Saúde, pelo Conselho Distrital de Saúde e ainda por representantes da comunidade da região, esteve no Paço Municipal nesta manhã de sexta-feira.
O grupo reivindica que os problemas registrados na unidade de pronto atendimento sejam resolvido o mais breve possível para possibilitar o atendimento adequado e digno a população. Atualmente, segundo o Simpa, o PACS da Cruzeiro enfrenta um surto de contaminação da Covid-19 entre seus funcionários. Ao todo, 20 já foram afastados após contaminação e dois morreram em decorrência do mesmo. Um funcionário morreu em decorrência das complicações do coronavírus e o segundo, também com a doença, após uma parada cardiorrespiratória.
Segundo o relato de funcionários do pronto atendimento, não há mais materiais básicos de proteção individual o que aumenta de maneira significativa a possibilidade de contaminação pelo vírus no ambiente. Lençóis e outros utensílios essenciais também estão em falta na unidade. Medicamentos para os procedimentos específicos no tratamento da Covid-19 estão próximos do fim. “Sabemos que a situação da pandemia é grave em todo o Rio Grande do sul, mas, mesmo não sendo uma unidade para o tratamento exclusivo da Covid-19, a unidade está superlotada”, é o que afirma João Ezequiel, diretor-geral do sindicato.
O grupo possui como principal demanda a nomeação de um diretor-geral para o PACS, pois há mais de um ano e meio não existe um gestor, dificultando a comunicação entre os servidores do local com a Prefeitura.
Em reunião recente, uma comitiva de trabalhadores foi recebida no Paço Municipal pelo chefe de Gabinete do Prefeito, André Flores Coronel. A gestão municipal se comprometeu em atender as demandas o mais breve possível após análise com o setor de Saúde do Município.
