Pacheco leva pedidos de governadores a Bolsonaro

Presidente da República esteve na residência do Senado para visita de cortesia. Reunião do comitê para covid será segunda

Pacheco determinou cancelamento das sessões para a semana | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) disse nesta sexta-feira (26) após reunião com governadores, que irá levar as reivindicações deles ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e aos demais membros do comitê criado na semana passada para coordenar as ações de combate à pandemia da covid-19.

A próxima reunião do comitê será na segunda-feira pela manhã, em horário e local ainda a serem definidos por Bolsonaro. Os governadores pedem para ser ouvidos, pedem coordenação nacional em relação a insumos, leitos e vacinação, além de socorro financeiro às pessoas, empresas e aos Estados.

“Segunda-feira teremos a primeira reunião para materializar o trabalho. Eu vou levar a reivindicação dos governadores, que precisam ser ouvidos e ser chamados para falar sobre os problemas dos Estados como insumos de sedação, oxigênio, leitos, vacinação. Eles pedem uniformização para faixas etárias entre Estados. São reinvindicações justas e básicas, mas precisa sentar e conversar. Esse anseio geral e pontos que destacam nessa síntese que levarei ao presidente para que cheguemos a um denominador comum”.

O presidente do Senado falou ainda do encontro que teve com Bolsonaro nesta sexta na residência oficial do Senado, após a reunião dos governadores, em que trataram de pandemia e da pauta de reformas. Pacheco pregou a união entre os Poderes.

“Falamos por telefone logo cedo e presidente disse que queria fazer uma visita de cortesia à residência do Senado. Passei a ele os pontos dos governadores, ajustamos a reunião do comitê para segunda, provavelmente no Palácio do Planalto. Falamos da pandemia e logo na sequência de reformas administrativa e tributária. Foi uma visita de cortesia e uma sinalização positiva de que estamos buscando alinhamento com governadores e com o presidente da Câmara. Não haverá convergência sobre tudo, mas temos que valorizar a convergência. O único caminho que nós temos é o da união, essa união será um grande exemplo pra sociedade que nós estamos buscando”.