Marcelo Queiroga afirma que dará continuidade às ações de Eduardo Pazuello

Para o novo ministro da Saúde, a política de combate à pandemia "é do governo"

Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

O cardiologista Marcelo Queiroga, escolhido para assumir o Ministério da Saúde, voltou a falar sobre o futuro da pasta nesta terça-feira (16). Segundo o médico, a política de combate a pandemia “é do governo e não do ministro da Saúde”.

O próximo ministro da Saúde acrescentou que vai dar continuidade ao trabalho já exercido pelo atual chefe da pasta, Eduardo Pazuello – com quem se reuniu minutos após as declarações. Queiroga destacou ainda que a imprensa “tem papel muito importante” no combate à pandemia e que espera apoio para “vencermos a Covid-19”.

Marcelo Queiroga é a quarta pessoa a assumir o posto desde o início do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Também passaram pela pasta os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, que foram sucedidos pelo general do Exército Eduardo Pazuello em razão de divergências nas ações para o controle da pandemia.

O principal desafio do novo ministro será acelerar o processo de vacinação em massa da população. Até agora, o país vacinou cerca de 4,59% da população com a primeira dose de imunizantes, percentual que corresponde a 9,7 milhões de pessoas. O Brasil acumula mais de 279 mil mortes por Covid-19.

Perfil

Marcelo Queiroga é natural de João Pessoa e se formou em medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele fez especialização em cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro. Sua área de atuação é em hemodinâmica e cardiologia intervencionista. Atualmente, preside a Sociedade Brasileira de Cardiologia.