Leite: RS busca compra de vacinas, mas prioridade é do governo federal

De acordo com governador, problema não está "só em comprar", mas também em adiantar as entregas das doses

Foto: Pfizer-BioNTech / Divulgação

Na live em que anunciou novas medidas de restrição para conter o avanço da Covid-19, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, explicou como o Estado está trabalhando para adquirir imunizantes aos gaúchos. De acordo com o Chefe do Executivo, o governo contatou três empresas – Pfizer, Janssen e União Química – e formalizou a intenção de comprar doses das vacinas. No entanto, ainda não há nada definido.

“Deixamos claro nossa firme intenção de comprar para essas três empresas. Porém, as próprias empresas falaram que priorizam tratar com o governo federal. Então, como elas estão em tratativas com o governo federal, nós aguardamos a conclusão dessas negociações e que elas garantam as doses para o Brasil”, disse.

Para além da aquisição de imunizantes, Leite reiterou que o problema não está “só em comprar”, mas também em adiantar as entregas das doses e aumentar o ritmo de vacinação. “O Ministério da Saúde já tem 450 milhões de doses adquiridas, mas elas chegam em sua maior parte no segundo semestre. Não é só sobre comprar, mas adiantar as entregas”, ponderou, enfatizando a importância do cronograma.

Por fim, o governador repetiu o apelo feito ao presidente Jair Bolsonaro em carta enviada por 14 governadores para que se antecipe o cronograma. “É fundamental que o país se mobilize internacionalmente para adiantar as entregas de vacinas”.

Atendimento do SAMU ampliado por dois meses

Também durante a live, o governador anunciou a ampliação da atuação do Serviço de Atendimento Móvel Urgência (SAMU) no Rio Grande do Sul. A partir de agora, através do fone 192, a meta é levar o serviço para os 226 municípios ainda desprovidos do serviço. A inciativa, denominada de Chamar 192 deve permanecer em vigor por um período de dois meses.

Com isso, o Piratini vai pagar R$ 15 mil para cada cidade que aderir, além de mais R$ 15 mil para município que já dispõem do serviço, por 60 dias. Para isso, as cidades deverão manter equipe com um motorista e técnico de enfermagem ou socorrista. Segundo o governo estadual, a medida vai facilitar a remoção dos pacientes, mediante o aval da central de regulação de leitos da Secretaria Estadual da Saúde.