Primeira parcela do novo auxílio vai ser paga ainda em março, estima Arthur Lira

Em entrevista à Record TV, presidente da Câmara também afirmou que o país vai ter 140 milhões de doses de vacinas até maio

Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira, em entrevista ao programa Fala Brasil, da Record TV, que a primeira parcela do novo auxílio emergencial deve ser pagar ainda neste mês.

Ao todo, segundo ele, serão dadas quatro parcelas de R$ 250, mas a decisão final cabe ao Ministério da Economia. “Serão pagas em março, abril, maio e junho”, disse.

O deputado acrescentou que, durante os novos pagamentos, vai ser discutida – pelo Legislativo e o Executivo – uma maneira de tornar permanente o programa de transferência de renda.

“Também com previsão de que tenhamos a oportunidade de criar um programa permanente, como Bolsa Verde Amarela ou Bolsa Cidadã [nome a ser definido], com perspectiva um pouco maior para atender também ao Bolsa Família e aos novos incluídos”, observou, citando uma discussão que já ocorre no governo federal desde 2020.

No domingo, Lira, ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), encontrou-se com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na reunião, trataram de auxílio emergencial, vacinação e pautas prioritárias do governo.

Vacinação

Lira falou ainda sobre vacinação no país, “única saída para o Brasil no momento”. Segundo o deputado, até maio o Brasil vai ter 140 milhões de vacinas a mais para a campanha de imunização contra a Covid-19. “Serão 25 milhões de doses em março, podendo chegar a 39 milhões, e esse número vai aumentando gradualmente”, prometeu.

“Se as perspectivas continuarem correndo bem, com fabricação no Brasil e chegando doses prontas, poderemos ter 140 milhões de doses para março, abril e maio”, assinalou.

Reformas

Ele também estimou que, em dois meses, os deputados enviem ao Senado a proposta de reforma administrativa aprovada. E que, dentro de pelo menos seis meses, o Congresso entregue ao país uma nova reforma tributária.

“Em dois meses, a reforma administrativa deve estar votada. […] Já a tributária é um assunto mais polêmico, que vai levar de 6 a 8 meses”, afirmou.