Pelo desenho da equipe econômica, o novo auxílio emergencial vai ser de até quatro parcelas de R$ 200. O governo, no entanto, já prevê pressão no Congresso para elevar o valor, que pode chegar até quatro parcelas de R$ 250 para 40 milhões de brasileiros, de março a junho.
Se o valor do auxílio ficar em R$ 200 por quatro meses o custo total deve ser de R$ 32 bilhões. Se for a R$ 250, o custo sobe para R$ 40 bi. O valor vai ser bancado com recursos do Bolsa Família, parte do contingente dos 40 milhões está inscrita no programa, e da possibilidade de endividamento de mais R$ 30 bilhões, abertos pelo texto da PEC Fiscal que tramita no Congresso.
A votação da PEC está prevista para esta quinta-feira no Senado e depois segue para a Câmara dos Deputados. O novo auxílio deve ser criado via medida provisória após a promulgação da PEC, que além de abrir espaço fiscal, permitindo que gastos em caso de calamidade possam ficar fora do teto, prevê medidas para não aumentar muito o endividamento do País, como congelamento de salários de servidores e a não obrigação do reajuste do salário mínimo.