Chegou a 1.055, no fim da tarde deste sábado, o número de pacientes internados em estado grave, no Rio Grande do Sul, com quadro confirmado de Covid-19. O volume é considerado recorde, desde o início da pandemia, em março do ano passado. As UTIs também atendem 195 pessoas com suspeita de contaminação pelo coronavírus. De um total de 2.684 leitos disponíveis, o Estado tinha 2.195 ocupados, às 18h, o que configura taxa de 81,8%. O número de pacientes relacionados à Covid (1.250) supera o total de internados com todas as demais enfermidades, de 945 pessoas.
Em Porto Alegre, a taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva é ainda maior, de 92,38%. Entre pacientes com quadro confirmado de Covid (343) e ainda aguardando exames (48), subiu para 391 o número de pessoas em estado grave com sintomas da doença. Outras 31, já com teste positivo, permanecem em emergências, esperando remoção para um leito de UTI. A soma desses três grupos, que abrange 422 pessoas, também é considerada recorde na cidade.
Em seis hospitais, não há vagas disponíveis para pacientes graves. É o caso do Fêmina, do Mãe de Deus, do Moinhos de Vento, do Ernesto Dornelles, do Independência e do Restinga. Com quadro semelhante, Clínicas, Vila Nova, Conceição e Cristo Redentor atendiam com mais de 90% dos leitos ocupados no fim da tarde. Já o Hospital Porto Alegre começou hoje a receber pacientes graves, com três leitos de UTI preenchidos, de um total de nove.
