O mapa preliminar da 42ª rodada do mapa preliminar do modelo do distanciamento controlado colocou 11 regiões Covid em bandeira preta e outras 10 em bandeira vermelha no Rio Grande do Sul. Com isso, as áreas de Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Erechim, Lajeado, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Taquara foram classificadas com risco altíssimo para a transmissão do coronavírus, o que afeta 68% da população gaúcha.
Até então, o Estado só havia tido duas rodadas com bandeira preta: na 32ª semana (de 15 a 21 de dezembro), com duas regiões, e a última, na 35ª rodada (de 5 a 11 de janeiro), com uma bandeira preta.
De acordo com o Gabinete de Crise de enfrentamento à pandemia, foram registradas 1.030 hospitalizações na semana anterior, ante as 851 desta semana, números que não condizem com o cenário mais recente. Esse dado, somado aos demais indicadores atualizados, resultou em grande parte das regiões em bandeira preta, já que o órgão optou por utilizar os mesmos dados de hospitalizações registradas na semana passada para realizar a avaliação.
Decreto com restrições sai neste sábado
Além disso, durante uma live, o governador Eduardo Leite, anunciou a suspensão das atividades não essenciais entre 22h e 5h, a partir deste sábado até o dia 1º de março, em todo o território gaúcho. Essa medida vai ser detalhada em decreto estadual a ser publicado amanhã.
Retomada do ano letivo
Em relação à volta às aulas, onde escolas particulares já retornaram e as instituições municipais previam, em Porto Alegre, retornar na semana que vem, o governador afirmou que o retorno deve ser suspenso nas regiões que foram classificadas em bandeira preta, enquanto aquelas em bandeira vermelha permanecem podendo executar o modelo híbrido de ensino.
Cogestão pode ser suspensa
Leite também destacou que vai se reunir, na próxima segunda-feira, com representantes da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), para discutir se o sistema de cogestão, que permite que as regiões Covid adotem regras mais brandas que a classificação imposta pelo governo, vai seguir vigorando.