A vacina Pfizer/BioNTech neutraliza três variantes da Covid-19 que surgiram no Reino Unido e na África do Sul, embora essa capacidade de neutralização seja “ligeiramente menor” em comparação com uma das que surgiram neste último país, segundo estudo com pessoas que já haviam recebido a imunização.
As variantes do SARS-CoV-2 que apareceram no Reino Unido e na África do Sul tiveram mutações na proteína Spike, que “podem aumentar sua afinidade” para o receptor de células humanas, através do qual o vírus entra.
Uma equipe da Universidade do Texas (EUA) projetou combinações das mutações encontradas nessas variantes circulantes e analisou soros de 20 participantes em um ensaio clínico publicado anteriormente com a vacina BNT162b2 da Pfizer, com duas doses espaçadas e três semanas de intervalo.
Os autores ainda concluem que a evolução contínua do SARS-CoV-2 “requer monitoramento contínuo da eficácia da vacina para cepas emergentes”.