Polícia flagra três festas clandestinas em Porto Alegre na madrugada deste sábado

Também foram registrados pontos de aglomeração em diversas partes da Capital

Foto: Guarda Municipal de Porto Alegre/Divulgação

Os agentes da Guarda Municipal, Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Brigada Militar flagraram, na madrugada deste sábado (30), três festas clandestinas em Porto Alegre. Pelo menos 770 pessoas estavam envolvidas nos eventos, majoritariamente sem máscaras e desrespeitando as medidas de distanciamento social.

A primeira intervenção aconteceu em uma casa de shows na rua Voluntários da Pátria, no 4º Distrito, onde 170 pessoas estavam aglomeradas. O estabelecimento foi interditado e o proprietário autuado. Já um bar da rua Caldre Fião, no bairro Santo Antônio, foi flagrado enquanto promovia uma festa com 200 pessoas. O dono do local também foi alvo de multa.

Por fim, a ocorrência mais grave foi registrada no pátio de uma residência na avenida Berlim, no bairro São Geraldo, onde 400 pessoas estavam aglomeradas. O evento era particular, e a proprietária da casa foi encaminhada a uma delegacia da Polícia Civil, onde foi alvo de um Boletim de Ocorrência.

“Nós vimos pelas redes sociais que a festa da Voluntários acontecia de forma sistemática. Desconfiamos que esse também era o caso da aglomeração na Caldre Fião. Agora, o evento particular não pareceu ser algo sistemático”, afirma o comandante da Guarda Municipal de Porto Alegre, Marcelo do Nascimento.

Três bairros tiveram registros de aglomerações nas ruas: no Centro Histórico, o problema voltou a ser percebido na Ponte de Pedras, localizada no Largo dos Açorianos. A rua Padre Chagas, no Moinhos de Vento, e as ruas da República e José do Patrocínio, na Cidade Baixa, também apresentaram reincidência em aglomerações na noite passada.

“Nós procuramos sempre fazer um trabalho preventivo, orientando as pessoas para que elas não participem de aglomerações. O setor econômico está muito colaborativo, nós vemos que os bares e restaurantes estão procurando cumprir com os protocolos. Nós precisamos mesmo é da colaboração da população”, pede Nascimento.