Bolsonaro pede que caminhoneiros não façam greve

Categoria promete manifestação para próxima segunda-feira, 1º de fevereiro, data da eleição da Câmara e do Senado

Foto: Alan Santos / PR / CP

Diante da ameaça de paralisação, o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo aos caminhoneiros hoje para que a categoria não entre em greve na próxima segunda-feira, 1º. Para o presidente, todo mundo perde se isso acontecer.

“Fiz apelo aos caminhoneiros. Sabemos dos problemas deles. Se tivesse condições, zeraria PIS/Cofins óleo diesel, que está em R$ 0,33, mas vamos tentar zerar pelo menos, mas não é fácil”, disse.

Bolsonaro falou ainda que “foi em cima da Petrobras”. Disse que ouviu do presidente da empresa, Roberto Castello Branco, que a cotação acompanha o valor internacional e que a gasolina interna é mais barata dos Brics (Brasil, Rússia, India e China). “Fui em cima da Petrobras, mas não interferimos política de preços”, disse, acrescentando que, em seguida, pediu redução de PIS/Cofins à Receita, mas que entendeu que não tem como. “É vestir um santo e cobrir outro”.

Impeachment

Bolsonaro falou também sobre os pedidos de seu afastamento da Presidência da República. Já são mais de 60 requerimentos protocolados na Câmara. “São basicamente declarações, não há atos concretos que motivem os pedidos de impeachment”. “Não é batendo panela que se resolvem os problemas”, afirmou.

Sobre privatização, disse que o processo não avançou, alegando que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não queria pois tinha acordos com a esquerda, colocando empecilhos no processo.