A empresa Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli, responsável pelo polêmico fornecimento de leite condensado para o Ministério da Defesa, negou hoje irregularidades na transação. A possível venda de uma única lata do produto por R$ 162 também é negada em um comunicado. Segundo a fornecedora, o valor foi pago para o fornecimento de duas caixas com 27 unidades de leite condensado, o que corresponde a R$ 6 por lata.
Em meio à repercussão negativa sobre os valores gastos com alimentos, o presidente Jair Bolsonaro rebateu as críticas e disse que a compra de mais de R$ 15 milhões em leite condensado foi feita para alimentar 370 mil militares. Segundo ele, o produto é usado também em programas de alimentação via Ministério da Cidadania e Ministério da Educação.
Já o Ministério da Defesa sustenta que os alimentos foram utilizados para alimentar 370 mil homens e mulheres no ano passado, De acordo com a pasta, o grupo exerce funções em 1,6 mil organizações militares em todo o Brasil.
