A Secretaria de Cultura do Estado lançou, nesta sexta-feira, o edital Ações Culturais das Comunidades, com recursos da Lei Aldir Blanc. Viabilizado por meio da Chamada Pública nº 13/2020, irá disponibilizar R$ 14 milhões para iniciativas em 63 comunidades de 23 municípios gaúchos, que integram o RS Seguro – Programa Transversal e Estruturante de Segurança Pública. O projeto conta com apoio da Central Única das Favelas (Cufa) de Frederico Westphalen e Cufa RS.
A ideia do edital é promover a estruturação e a qualificação de iniciativas realizadas por coletivos culturais de base comunitária e premiará agentes culturais que tenham atuação de, no mínimo, dois anos nestes locais. Serão contempladas atividades nas áreas de Audiovisual; Artesanato; Artes Visuais; Circo; Culturas Populares; Cultura Viva; Dança; Diversidade Linguística, Livro, Leitura e Literatura; Música; Teatro; Memória e Patrimônio; e Museus.
Dividido em duas categorias, o edital premiará agentes culturais com valores de R$ 2 mil e e subsidiará empresas, microempreendedores individuais, associações ou coletivos com R$ 5 mil e R$ 10 mil. Os inscritos serão avaliados por uma comissão composta por 69 jurados indicados pela Cufa Frederico Westphalen e pela e Cufa RS.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 15 de fevereiro pelo site, WhatsApp (021) 92043-7600, e-mail ([email protected]) e diretamente com os agentes locais que atuam em comunidades. Na categoria premiação, serão asseguradas pelo menos 50% das vagas para pessoas pretas, pardas, indígenas, quilombolas, ciganas, trans/travesti e com deficiência.
Este é o segundo edital lançado em 2021 com recursos da Lei Aldir Blanc. A secretária de Cultura, Beatriz Araujo, ressaltou, em live na tarde desta sexta-feira, a importância de executar um edital que contemple as comunidades. “Muitas das pessoas que estão nessas comunidades são agitadores culturais, sujeitos que conseguem agregar e disponibilizar ações relevantes nas suas comunidades”, disse Beatriz.
Para o coordenador da Cufa Frederico Westphalen, Júnior Torres, “esta iniciativa é de grande importância para os artistas, produtores culturais e coletivos dos bairros e regiões de periferia. É uma forma de incentivá-los a continuarem atuando e terem seus trabalhos potencializados. Periferia é potência”, ressaltou.
