Genival Lacerda morre aos 89 anos por complicações da Covid-19

Artista estava internado desde o dia 30 de novembro do ano passado por conta da doença

Foto: Instagram / Reprodução / CP

O cantor Genival Lacerda morreu nesta quinta-feira, vítima de complicações por contágio pelo coronavírus, informou a família do artista em mensagem nas redes. “Painho faleceu”, disse um dos filhos do músico de 89 anos, Genival Lacerda Filho, em publicação no Instagram. O músico nordestino, que se consagrou na região e no restante do País cantando o forró, estava internado desde o dia 30 de novembro do ano passado, quando teve confirmado diagnóstico para Covid-19 confirmado.

De acordo com os últimos comunicados da assessoria de imprensa, seu estado era grave e ele respirava com a ajuda de aparelhos. Em meados de maio de 2020, o cantor já tinha passado pelo hospital e sido internado após sofrer um acidente vascular cerebral. Além de limitações em decorrência do AVC, Genival também tinha diabertes, constatada no ano de 2018, o que lhe colocava no grupo de risco da doença pandêmica.

O outro filho do cantor, João Lacerda Neto, também comunicou sobre o falecimento nas redes sociais. “Hoje perdi um dos maiores amigos de minha vida, amigo da música, de ensinamentos, amigo que na hora de brigar, sempre brigava e minutos depois nem lembrava que brigava, porque não guardava mágua de ninguém”, escreveu. “Meu Anjo da guarda, minha Luz, minha vida, hoje ele fez sua última viagem para ficar ao lado do Senhor Deus. Ainda ontem lembro-me de seu sorriso, de apertar sua mão! Agora terei de aprender a viver com sua imagem, e lembranças de um bom pai. De Vai na paz meu pai, sempre te amarei, teu João Lacerda Neto”, concluiu.

Autor de sucessos como “Severina Xique Xique”, “De quem é esse jegue?” e “Radinho de Pilha, Genival nasceu em Campina Grande, na Paraíbe, em 1931. Em 1956, lançou pela Mocambo o seu primeiro disco interpretando o “Coco de 56” de sua autoria e João Vicente e o xaxado “Dance o xaxado” de sua autoria e Manoel Avelino. Em 1957, gravou de Antonio Barros o rojão “Dança do bombo” e o coco “Balança o coco”. Em 1961 gravou de Rosil Cavalcânti a moda de roda “Noé, Noé” e o “Coco de roda”.