Discussão sobre implementação de bandeiras específicas no RS deve ficar para o final de janeiro

Possibilidade de maior autonomia aos municípios e regiões dependerá da queda no número de casos e internações, além do processo de imunização da população

A implementação de bandeiras específicas para municípios ou regiões deverá voltar a pauta do Gabinete de Crise estadual somente no final deste mês. A determinação foi definida durante reunião na tarde desta quinta-feira, 7.

Com isso, o Sistema de Cogestão Regional, que faz parte do modelo de Distanciamento Controlado de combate ao coronavírus no Estado, permanecerá em vigor, pelo menos até o fim de janeiro nas regiões que optaram pela adoção desse componente, que permite regras mais flexíveis.

Além disso, de acordo com o governo estadual, a avaliação sobre a possibilidade de conceder maior autonomia para os municípios e regiões dependerá ainda de fatores como: a queda no número de casos, a redução das internações nas últimas duas semanas, conforme o período que será avaliado pelo gabinete, e que o início do processo de vacinação da população.

A criação de bandeira específica é uma das principais reivindicações do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo. Nessa hipótese, a capital ficaria desvinculada da região Metropolitana no cálculo que rege os protocolos aplicados em âmbito estadual.

Mudança no decreto

Na última quarta-feira, os prefeitos que fazem parte do Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) estiveram reunidos com o governador Eduardo Leite. Entre os assuntos do encontro, eles solicitaram o aumento do percentual de servidores públicos permitidos para o trabalho presencial nas prefeituras. Essa medida foi aceita pelo Gabinete de Crise e entrará em vigor no decreto estadual que será publicado na próxima segunda-feira, 11.
Com isso, o percentual de servidores que é de 50% em bandeira laranja deverá aumentar. Além disso, as prefeituras poderão deliberar sobre o seu quadro de pessoal.