Após um mês, o policial militar Jeferson Luiz Esmeraldino, 32 anos, da 3ª Companhia do 9º BPM de Criciúma, em Santa Catarina, deixou a UTI do Hospital São João Batista. Ele foi baleado no abdômen por um tiro de fuzil durante o confronto com a quadrilha que roubou em torno de R$ 80 milhões do cofre da tesouraria do Banco do Brasil de Criciúma, na madrugada do dia 1º de dezembro do ano passado. O soldado catarinense chegou a passar por três cirurgias depois de ter sido ferido gravemente.
“A 6° Região de Polícia Militar informa que o Sd PM Esmeraldino não se encontra mais internado em unidade de terapia intensiva, muito embora o quadro ainda seja de gravidade. O Policial Militar segue não sedado e com respiração controlada periodicamente com uso de aparelho de ventilação com pressão positiva. Ainda se nota presença de picos febris e crises convulsivas. A PMSC agradece a todos! Seguiremos em vigília e em orações”, informou a Polícia Militar de SC em nota oficial nas redes sociais.
A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de SC mantém a apuração sobre o ataque. Até o momento foram realizadas as prisões de 14 suspeitos de participação no assalto milionário, cometido por uma quadrilha com mais de 30 criminosos, em sua maioria paulistas e com possibilidade de ligação com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Cinco dos detidos foram capturados em São Leopoldo, Gramado e entre Morrinhos e Três Cachoeiras, no Rio Grande do Sul.