O último jogo de 2020 é também o mais importante para o Grêmio de Renato Portaluppi. Encerrar o ano com a vaga na final da Copa do Brasil é o desejo de todo torcedor gremista. Para isso, o Tricolor medirá forças com o São Paulo nesta quarta-feira, a partir das 21h30min, no estádio do Morumbi. Um empate basta para alcançar a nona final na história da competição. A vantagem de 1 a 0 construída no jogo de ida na Arena é pequena, mas relevante, ainda mais em se tratando de um time acostumado a esse tipo de decisão e com cinco títulos de Copa do Brasil.
“A postura tem que ser a mesma do jogo de ida, com marcação forte e, quando tiver a bola, ter personalidade para jogar, incomodar o São Paulo. É uma equipe que procura sufocar o adversário. Se você aceitar isso, acaba pagando um preço caro”, comenta o centroavante Diego Souza, artilheiro do Grêmio na temporada com 22 gols. Passar pelo São Paulo significa seguir vivo na briga pelo hexacampeonato. Mas também há outro elemento importante no jogo de hoje para o clube. Quem avançar à final garante, no mínimo, mais R$ 22 milhões em premiação (valor a ser pago ao vice-campeão). O campeão receberá R$ 54 milhões. Valores expressivos em um ano atípico e de dificuldades financeiras impostas pela pandemia.
O Tricolor viajou a São Paulo com dúvidas. Pedro Geromel seguiu para a capital paulista com a delegação, mas não terá condições de atuar no Morumbi. O capitão sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda e não se recuperou a tempo. Rodrigues é quem deve formar dupla com Kannemann, já que David Braz nem viajou. Há mistério na formação do meio-campo. Renato pode optar por Lucas Silva ao lado de Matheus Henrique para dar mais poder de marcação à equipe. Além disso, o treinador ganha um jogador com maior imposição física e altura nas bolas paradas. Alisson, que retornou jogando bem, deve começar.
O Grêmio elogiou a arbitragem no jogo de ida, apesar de algumas jogadas ríspidas do São Paulo. “A equipe deles pressiona a arbitragem o tempo inteiro, é chata dentro de campo, tem que estar ligado. Se deixar, eles apitam o jogo, isso é notório, a gente vê nos jogos”, diz Diego Souza. O centroavante dá a receita para o grande confronto desta noite. “Concentração total, aquela vontade de ganhar do primeiro jogo, aquela vontade de disputar uma bola. O mesmo espírito, no mínimo. A vontade e a determinação serão muito importantes para decidir quem vai à final da Copa do Brasil”, finalizou o jogador.
São Paulo vive pressão para quebrar tabu
O Grêmio elogiou a arbitragem no jogo de ida, apesar de algumas jogadas ríspidas do São Paulo. “A equipe deles pressiona a arbitragem o tempo inteiro, é chata dentro de campo, tem que estar ligado. Se deixar, eles apitam o jogo, isso é notório, a gente vê nos jogos”, diz Diego Souza. O centroavante dá a receita para o grande confronto desta noite. “Concentração total, aquela vontade de ganhar do primeiro jogo, aquela vontade de disputar uma bola. O mesmo espírito, no mínimo. A vontade e a determinação serão muito importantes para decidir quem vai à final da Copa do Brasil”, finalizou o jogador.
Diniz, que foi bastante contestado no início de trabalho, hoje goza de prestígio com a torcida. Além de estar brigando por uma vaga na final da Copa do Brasil, lidera o Campeonato Brasileiro com boa vantagem para o segundo colocado. E para a semifinal contra o Grêmio, ele não terá o lateral-esquerdo Reinaldo, que na Arena levou o terceiro cartão amarelo. Léo e Tchê Tchê disputam a posição, com maior possibilidade para o primeiro.
Copa do Brasil – jogo de volta da semifinal
São Paulo: Tiago Volpi; Juanfran, Arboleda, Bruno Alves e Léo; Luan, Daniel Alves, Gabriel Sara e Igor Gomes; Luciano e Brenner. Técnico: Fernando Diniz
Grêmio: Vanderlei; Victor Ferraz, Rodrigues, Kannemann e Diogo Barbosa; Lucas Silva, Matheus Henrique; Jean Pyerre, Alisson e Pepê; Diego Souza. Técnico: Renato Portaluppi
Arbitragem: Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data e hora: 30/12, às 21h30min