A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) rejeitou, nesta quarta-feira, o pedido feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de reservar 7 mil doses da vacina contra Covid-19 para funcionários da Suprema Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“A Fiocruz esclarece que, como uma instituição estratégica do Estado brasileiro, visa garantir a produção nacional da vacina contra a Covid-19 para a população brasileira, pelo SUS, e atender à demanda do PNI (Programa Nacional de Imunização)”, esclarece em nota.
Ainda conforme a Fiocruz, a produção de vacinas vai ser integralmente destinada ao Ministério da Saúde, “não cabendo à Fundação atender a qualquer demanda específica”.
De acordo com o comunicado, a negativa seguiu ainda hoje para o diretor-geral do STF, Edmundo Veras dos Santos Filho, autor do pedido. Ele justificou que funcionários do STJ e CNJ exercem papel fundamental no país, tendo entre as autoridades “uma parcela considerável de pessoas classificadas em grupos de risco”.