RS fica com 20 regiões em bandeira vermelha para a Covid-19 na semana do Natal

Gabinete de Crise rejeitou os pedidos de reconsiderações de Cachoeira do Sul, Passo Fundo e Cachoeirinha

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Na semana do Natal, o Rio Grande do Sul vai ter 20 regiões em bandeira vermelha (risco alto) para o coronavírus. O governo estadual divulgou na tarde de hoje o mapa definitivo da 33ª rodada do Distanciamento Controlado. O documento deixou apenas a área de Guaíba em bandeira laranja (risco médio).

O Gabinete de Crise rejeitou os pedidos de reconsideração recebidos de Cachoeira do Sul, Passo Fundo e Cachoeirinha, que haviam pedido regresso à bandeira laranja.

Ficaram em bandeira vermelha as regiões de Porto Alegre, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Erechim, Ijuí, Lajeado, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo, Taquara e Uruguaiana.

Segundo o Gabinete de Crise do governo estadual, a decisão de manter as 20 regiões em bandeira vermelha ocorre devido aos altos índices de contágio e internações pela Covid-19.

De acordo com os dados da semana, o território gaúcho apresentou a quarta maior taxa de óbitos do país. A média móvel de óbitos por data de inclusão no Rio Grande do sul acumula aumento de 23% em relação à semana passada, chegando ao patamar de 71,1 óbitos por dia, o maior desde o início da pandemia, e superando o total de 8 mil.

Com essa elevação, o RS está próximo de passar a taxa de mortalidade de Alagoas. Já nos leitos de UTI, houve elevação significativa no número de confirmados, passando de 928 para 966, entre os dias 19 e 20 de dezembro, apontou o governo.

Cogestão já vale para Bagé

O sistema de cogestão regional, suspenso na primeira quinzena de dezembro, voltou a valer na semana passada. A Região de Bagé enviou, nesse final de semana, os protocolos próprios e agora também participa do mecanismo. Das 21 regiões Covid, apenas as de Uruguaiana e Guaíba não aderiram. As demais podem adotar regras da bandeira mais branda, desde que comprovem que o sistema da saúde não corre risco de colapso.