As novas doses da CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, chegaram ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, nesta sexta-feira, às 6h26. “Mais um importante passo para garantir que o Brasil tenha condições de imunizar sua população o quanto antes”, afirmou João Doria (PSDB).
O governador do Estado, João Doria, recebeu as novas doses ao lado do presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e do secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn. O governo informou que o país recebeu 2 milhões de novas doses que se somam às outras que vem sendo produzidas pelo instituto. Com o novo lote, o estado passará a ter 3,1 milhões de vacinas.
“São 3 milhões de doses no total desta que é a primeira vacina que está sendo produzida no Brasil e na América Latina. Hoje é um dia importante e amanhã teremos mais vacinas chegando. Vacina na prateleira não salva vidas”, afirmou Dimas Covas. “Temos que vacinar para reduzir o aumento do número de casos, internações e óbitos. É a única forma de mudar essa trajetória”, disse Gorinchteyn.
Na coletiva de imprensa da quinta-feira, Covas afirmou que o Butantan informou ao Ministério da Saúde que irá oferecer 22 milhões de doses da CoronaVac em fevereiro e 15 milhões em março. “Esse foi o cronograma solicitado pelo Ministério da Saúde”, disse o diretor do Butantan.
“Vamos também dar entrada no pedido de uso emergencial no Brasil e no pedido de registro”, afirmou. Segundo ele, o ministro Pazuello, afirmou Covas, incorporou esses volumes ao Plano Nacional de Imunização. “Aguardamos que sejá formalizado nos próximos dias.”
O secretário de saúde voltou a confirmar o início da vacinação em São Paulo para o dia 25 de janeiro. “Esperamos que haja uma oficialização do governo federal para a aquisição da vacina do Butantan”, disse. “Estabelecemos esse prazo para não atrapalhar o rito da Anvisa, mas se houver um rito mais rápido, melhor. Nós estaremos preparados.”