Caem aprovação do governo e confiança em Bolsonaro, aponta Ibope

Pesquisa da CNI mostra que 35% da população avalia gestão como "ótima" ou "boa"; outros 33% dizem ser "ruim" ou "péssima"

Foto: Fábio Rodrigues Pozzembom / Agência Brasil

A aprovação do governo Bolsonaro recuou para 35% em dezembro, informou nesta quarta-feira pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) feita em parceria com o Ibope. O número significa que um em cada três brasileiros considera a gestão atual “ótima” ou “boa”. Em setembro, na pesquisa anterior, 40% diziam julgar “ótimo” ou “bom” o governo.

Ainda sobre o levantamento de dezembro, outros 30% afirmaram julgar o governo “regular” (contra 29% em setembro) e 33% disseram que a administração é “ruim” ou “péssima” (eram 29% em setembro). Outros 2% não souberam ou não responderam.

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas, de 126 cidades, entre 5 e 8 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e a possibilidade de os resultados refletirem a realidade é de 95% (nível de confiança).

Imagem: Reprodução / CNI

 

A pesquisa também perguntou ao entrevistado se confia ou não no presidente da República. Mais da metade, 53% disseram que não – um aumento dentro da margem de erro em relação a setembro, quando eram 51%. Por outro lado, 44% disseram confiar em Bolsonaro, um leve recuo em relação a setembro, quando eram 46%. Outros 3% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

 

Imagem: Reprodução / CNI

A percepção da população em relação ao governo Bolsonaro mostra que, em todas as nove áreas pesquisadas, a desaprovação supera a aprovação. O destaque é a “segurança pública”, área em que a gestão atual tinha 51% de apoio em setembro e, agora, 44%. Em dezembro, 53% reprovaram a gestão do governo nessa área e 3% não responderam.

No caso de “combate à fome e pobreza”, 53% disseram desaprovar a atuação do governo federal e 44% aprovar, com 3% que não responderam. As áreas mais mal avaliadas pelos respondentes foram “taxa de juros” e “impostos”, com 70% de desaprovação. O “combate à inflação” (63% de reprovação), “combate ao desemprego” (62%), “saúde” (60%) e “meio ambiente” (59%) também aparecem entre os principais gargalos para o governo.

Imagem: Reprodução / CNI