Caso Rafael: 16 testemunhas ainda devem ser ouvidas a partir de segunda-feira

Ré Alexandra Salete Dougokenski, mãe do menino, deve ser ouvida no dia 18

Foto: Divulgação/Comarca de Planalto

A Justiça concluiu, nessa sexta-feira, a primeira parte das tomada de depoimentos das testemunhas arroladas no processo criminal que apura responsabilidade pela morte do menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos, em Planalto, ocorrida em maio. A juíza Marilene Campagna coordena o processo.

Ao todo, sete pessoas foram ouvidas, ao longo de cerca de 15 horas, entre os dias 9 e 11. A partir da segunda-feira, outras 16 testemunhas devem depor, incluindo a acusada, Alexandra Salete Dougokenski, mãe de Rafael. O depoimento de Alexandra fecha essa fase processual, no dia 18.

Já depuseram o pai do menino, Rodrigo Winques; Delair de Souza (namorado de Alexandra na época do fato); Ana Maristela Stamm (professora de Rafael); Carlos Eduardo da Silva (vizinho de Alexandra na época do fato); Jaqueline Luíza Mesnerovicz (mãe do melhor amigo de Rafael); Jackson Getúlio Consoli (inspetor de polícia) e Ercílio Raulileu Carletti (Delegado de Polícia).

Rafael Mateus Winques desapareceu em 15 de maio, na cidade de Planalto. A polícia encontrou o corpo dez dias depois, em uma caixa de papelão colocada no terreno da casa vizinha onde vivia com a mãe. O laudo apontou asfixia mecânica, provocada por estrangulamento, como causa da morte.

Alexandra, que cumpre prisão preventiva na Penitenciária Municipal de Guaíba desde o início de julho, confessou à polícia a autoria do assassinato e responde por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.