Denunciadas nove pessoas ligadas a espancamento coletivo em Nova Prata

Crime ocorreu em 8 de novembro; vítima morreu internada dez dias depois

POLÍCIA
Motorista de 51 anos, natural de Piraquara, Paraná, morreu no acidente

O Ministério Público denunciou, hoje, nove pessoas pelos crimes de homicídio qualificado, lesão corporal e corrupção de menores, além de oferta de bebida alcoólica a crianças ou adolescentes. Os crimes, relacionados a uma ocorrência de espancamento coletivo com morte, foram cometidos em 8 de novembro no centro de Nova Prata, na Serra.

Dos denunciados, cinco foram enquadrados pelo crime de homicídio qualificado; um por homicídio qualificado, corrupção de menores e oferta de bebida; um por homicídio qualificado e oferta de bebida, e dois pelo crime de lesão corporal.

Na denúncia, o MP também pede a fixação de um valor mínimo para que a família da vítima seja indenizada pelos danos moral e material. A promotoria também pediu que cinco adolescentes sejam representados judicialmente pela prática de ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado.

Crime

Arlindo Elias Pagnocelli, de 39 anos, morreu internado após ter sido espancado na praça central da cidade, em 8 de novembro. Atendido de início no Hospital São João Batista, ele teve de ser transferido a uma UTI em Vacaria, onde faleceu no dia 18 do mês passado.

De acordo com o inquérito policial, o homem importunou duas mulheres que passaram pela praça e uma delas chamou outras pessoas, que o atacaram a socos e pontapés. Pagnocelli conseguiu se livrar dos agressores e ainda correu por 200 metros, sendo alçado em seguida. O espancamento, então, continuou.

Funcionário de uma empresa de basalto, Pagnocelli era solteiro e vivia com uma irmã.