Um dos grandes personagens da história das Copas, Paolo Rossi morreu na madrugada desta quinta-feira, na Itália. O ex-jogador será eternamente lembrado como “Carrasco do Brasil”, por marcar três gols contra a seleção de Júnior, Falcão, Sócrates e Zico, no Mundial de 1982, na Espanha, no episódio que ficou conhecido como a “Tragédia do Sarriá”. A causa da morte ainda não foi divulgada. A imprensa italiana tampouco faz relação com a Covid-19.
Rossi tinha, entre os italianos, o apelido de Il Bambino d’Oro (“o menino de ouro”, em italiano) – apesar de ficar conhecido pelos brasileiros como “carrasco”. Por essas tristes coincidências do futebol, o ex-jogador morre duas semanas depois do argentino Diego Armando Maradona, conhecido entre os argentinos de El Pibe d’Oro (também “o menino de ouro”, em espanhol).
Além do tricampeonato italiano nessa Copa, em que inclusive foi eleito o melhor jogador e artilheiro da competição (com seis gols, todos na fase de mata-mata), Rossi brilhou com as camisas da Juventus, Perugia e Milan. O atacante pendurou as chuteiras no Hellas Verona, em 1987.
Ao lado de Roberto Baggio e Christian Vieri, Rossi é recordista pela seleção italiana em Copas do Mundo, com nove gols marcados, em duas edições disputadas. Depois da carreira no futebol, trabalhou na televisão do seu país e participou de comerciais de TV.
Rossi deixa a esposa, Federica, e os filhos Sofia Elena, Maria Vittoria e Alessandro.