O procurador-geral da República, Augusto Aras, prorrogou até outubro de 2021 os trabalhos da força-tarefa da Lava Jato no Paraná. O grupo, hoje com 13 integrantes, passa para 19, com a entrada de procuradores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal.
De acordo com informações publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, o novo prazo, porém, engloba somente nove desses profissionais – os demais tiveram o trabalho prorrogado por dez meses. A data levou em consideração o fim do mandato de Aras à frente da PGR, que se encerra em outubro do ano que vem. A força-tarefa corria o risco de deixar de existir no fim de janeiro.
No Rio, os trabalhos da força-tarefa, que venciam hoje, foram estendidos até 31 de janeiro de 2021. O prazo engloba as designações de dez procuradores que continuarão a auxiliar o coordenador da equipe no Rio, Eduardo El Hage.
A PGR informou nesta segunda-feira que planeja concluir tratativas para que a Procuradoria fluminense também passe a ter um Gaeco e sanar “algumas incorreções de ordem burocrática”.