Cinco suspeitos de participação no assalto à agência do Banco do Brasil que sitiou Criciúma (SC) foram presos, nesta quarta-feira, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Rio Grande do Sul. A informação, publicada no site do jornal Notícias do Dia, de Santa Catarina, ainda não é confirmada oficialmente.
Conforme um comunicado da PRF gaúcha, as prisões – em número não divulgado – resultaram de duas ocorrências, uma delas em São Leopoldo, no Vale do Sinos, e outra em Passo de Torres (SC). A corporação menciona estar “averiguando ligação com o ataque em Criciúma”. A PRF também esclarece que, “para não atrapalhar as investigações”, só vai divulgar detalhes após “alinhamento com os outros órgãos de segurança envolvidos”, provavelmente na manhã desta quinta.
Na manhã de hoje, a Polícia Militar de Santa Catarina informou que “segue internado na UTI, em observação” o soldado Jeferson Luiz Esmeraldino, de 32 anos, baleado gravemente em confronto com a quadrilha, que usou dez veículos de luxo e um caminhão para cometer o assalto.
Nesta quarta, a Polícia Civil de Santa Catarina localizou um galpão usado pelo grupo criminoso, com cerca de 30 integrantes.
Segundo a investigação, o imóvel, situado na cidade vizinha de Içara, havia sido alugado em início de novembro e vinha servindo de esconderijo para os assaltantes. O proprietário informou à polícia que o aluguel tinha sido pago com antecedência e que a negociação foi realizada por celular. O perfil do interessado, que dizia ser de Joinville, não tinha foto.
No interior do galpão havia vestígios de tinta preta. Todos os carros do crime foram pintados para camuflagem. Equipes da polícia também voltaram ao milharal onde os veículos usados no crime foram abandonados, em Nova Veneza. Nove dos dez carros eram blindados e alguns deles foram roubados em São Paulo.
A polícia catarinense também investiga se há ligação entre o assalto de Criciúma com roubos a bancos que ocorreram neste ano em Ourinhos e Botucatu, no interior paulista.
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