O Ministério da Educação (MEC) voltou atrás na decisão de retomar as atividades presenciais, nas universidades públicas, a partir de 4 de janeiro. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o texto gerou repercussão negativa, sendo considerado por especialistas como inconstitucional.
Ainda de acordo com o Estadão, o MEC deve abrir uma consulta pública em breve para decidir sobre o retorno das atividades.
Mais cedo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) criticou decisão do MEC. A entidade publicou uma nota dizendo que a medida punha “em risco a saúde de docentes, estudantes e técnicos-administrativos” em um momento em que os casos de Covid voltaram a crescer: “não só é uma temeridade sanitária, como um ato criminoso.”
Em Porto Alegre, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) divulgou, em nota, estar analisando os reflexos da portaria. A reitoria ressaltou que a atuação da universidade orienta-se pelas “decisões de seu Comitê responsável pelo Plano de Contingenciamento frente ao risco de disseminação do novo coronavírus (Covid-19)”, que se ampara em orientações e diretrizes formuladas pelas autoridades sanitárias municipal e estadual.