O velório de parte das 41 vítimas que morreram no acidente envolvendo um ônibus e um caminhão no km 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, em Taguaí, interior de São Paulo, ocorre na manhã desta quinta-feira, em Itaí.
“A dor é muito grande. O idela era que o ônibus estivesse com 50% da capacidade de ocupação de passageiros”, afirmou Dorival Pacheco, que perdeu a mulher e o genro de 25 anos na tragédia. “Deixar o primeiro filho com menos de dois anos é muito triste. Vamos ter que entrar com uma medida judicial para tentar amenizar a dor”, afirmou.
O velório ocorre no ginásio central de Itaí e segue regras de distanciamento social em função da pandemia do corornavírus. Há também outro corpo velado em outro ginásio. Cada família tem 2 horas para velar o corpo. Foram sepultados 18 corpos em Itaí desde a noite da quarta-feira. Ao todo, foram sepultados 32 corpos na cidade e 9 foram levados a outros municípios. Alguns foram velados em residências e igrejas.
A força-tarefa, montada pelo governo estadual, concluiu na madrugada desta quinta-feira, a identificação e liberação dos corpos das 41 vítimas fatais do acidente ocorrido na manhã da quarta-feira envolvendo um ônibus e um caminhão que colidiram no km 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, em Taguaí, interior de São Paulo.
Além dos policiais militares e bombeiros que, desde as primeiras horas da manhã, atuaram no resgate das vítimas e na preservação do local do acidente, cerca de 50 profissionais das polícias Civil e Técnico-Científica participaram das atividades da força-tarefa tanto na região de Taguaí quanto na capital paulista.