Operação transfere líderes de facções do RS para presídios federais

Os criminosos embarcam às 10h30 em uma aeronave da Polícia Federal para casas prisionais de outros estados

Operação Império da Lei II. Foto: Divulgação @rodrigoziebell /PM5

A Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) realiza nesta segunda-feira (09) a operação Império da Lei 2. Sob forte aparato de segurança, nove líderes de facções criminosas foram retirados de casas prisionais, como o Presídio Central e a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), às 22h desse domingo. Reunidos na Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas, saíram escoltados em comboio terrestre às 4h15 da madrugada de hoje em direção ao Batalhão de Aviação da Brigada Militar, ao lado do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

Os detentos embarcam às 10h30 em uma aeronave da Polícia Federal para presídios de outros estados, depois de concluírem o exame de corpo de delito. Ao todo, cerca de 70 viaturas e 490 policiais e agentes da segurança pública gaúcha estiveram envolvidos na ação, considerada de alto risco. Um helicóptero acompanhou o trajeto do comboio entre Charqueadas e Porto Alegre.

Às 8h, o governador Eduardo Leite participa da entrevista coletiva na Secretaria da Segurança Pública, onde serão divulgados mais detalhes. A coordenação é do Programa RS Seguro, com participação das Secretarias da Segurança Pública e da Administração Penitenciária. A Império da Lei II teve participação de 15 instituições estaduais e federais. Pelo RS, além da SSP e da Seapen, atuaram Brigada Militar (BM), Polícia Civil (PC), Instituto-Geral de Perícias (IGP), Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS), Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Ministério Público e Poder Judiciário. Pela União, além do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), somaram-se esforços da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Em março, a Império da Lei 1, enviou 18 criminosos para cumprirem pena fora do RS. Os nove detentos de hoje são considerados até mais perigosos que os da primeira operação.