Trump acompanha apuração na Casa Branca; Biden volta a Delaware

Republicano usa residência oficial para montar uma 'sala de guerra', algo inédito no país; democrata voltou ao comitê central da campanha

Foto: Arquivo/ABr

Principais adversários na eleição presidencial dos EUA nesta terça-feira, o presidente Donald Trump e o ex-vice-presidente Joe Biden fizeram escolhas bem diferentes para acompanhar a noite de apuração.

O republicano Trump decidiu acompanhar tudo de dentro da Casa Branca, onde o comitê de campanha montou uma espécie de “sala de guerra”. É a primeira vez que uma estrutura do tipo funciona em dia de escrutínio de votos na residência oficial da presidência. À imprensa, um porta-voz de Trump garantiu que os gastos foram pagos com recursos da campanha, inclusive computadores e o sinal de internet que atende o local.

O candidato democrata Joe Biden, voltou na tarde desta terça ao comitê central de campanha na cidade de Wilmington, no Delaware, para aguardar o fechamento dos centros de votação e os primeiros resultados da apuração.

Biden chegou a Wilmington depois das 15h (17h em Brasília), após um dia focado em buscar votos na Pensilvânia, estado que o democrata considera imprescindível para a vitória eleitoral, que pode ser declarada ainda nesta noite caso obtenha vantagem suficiente.

Na primeira parada na cidade natal, Scranton (Pennsylvania), Biden visitou vários líderes sindicais, passou na casa onde nasceu e escreveu nas paredes: “Desta casa para a Casa Branca, com a graça de Deus. Joe Biden, 3 de novembro de 2020”.

O democrata se deslocou depois para a Filadélfia, capital do estado, onde incentivou a população a votar antes do fechamento das urnas (20h no horário local, 22h em Brasília) e visitou pequenos comércios.

Com um megafone em mãos, Biden falou para um grande grupo de pessoas no norte da Filadélfia: “Vamos ter mais pessoas votando neste ano do que em toda a história dos EUA”, e previu mais de 150 milhões de votos, número recorde, caso se confirme.