Uma dinâmica diferente marcou o segundo bloco do debate promovido pela Rádio Guaíba, Correio do Povo e Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) com os candidatos à prefeitura de Porto Alegre. Todos os postulantes ao Paço Municipal tiveram de responder ao mesmo questionamento, feito pelo presidente da Amrigs, Gerson Junqueira: “Quais projetos envolvem o Hospital de Pronto Socorro (HPS) em seus mandatos?”
A ordem das respostas se definiu em sorteio prévio.
Gustavo Paim (PP)
O candidato prometeu investimentos para o HPS, tanto para insumos quanto para estrutura física. O progressista citou os bens que Porto Alegre dispõe e a possibilidade de investimentos da iniciativa privada na instituição.
Fernanda Melchionna (PSOL)
A candidata citou a falta de profissionais no HPS e os problemas de estrutura que, segundo ela, chegaram à Câmara enquanto era vereadora da capital. A representante do PSol ainda afirmou que, se eleita, vai ouvir os servidores do hospital.
Sebastião Melo (MDB)
Segundo o candidato, é preciso equilíbrio para enfrentar os problemas no Hospital de Pronto Socorro. O emedebista ressaltou, ainda, o fato de o hospital permanecer como a referência para atendimentos traumatológicos na cidade.
João Derly (Republicanos)
O candidato enumerou os problemas que foram relatados por funcionários do HPS aos integrantes da campanha. Segundo ele, as saídas para o futuro da instituição envolvem foco na atenção primária e a modernização estrutural.
Rodrigo Maroni (Pros)
Afirmou que parte dos candidatos, que já exerceram funções no Poder Executivo de Porto Alegre, não respondem à questão com profundidade. Segundo o candidato, as soluções para o HPS devem ser apontadas pelos servidores da saúde.
Nelson Marchezan Jr. (PSDB)
O atual prefeito afirmou que outros candidatos se basearam “informações de sindicatos” para responder. Postulante à reeleição, o tucano citou os atendimentos feitos pelo HPS e as reformas que, segundo ele, serão concluídas ainda em 2020.
Manuela D’Avila (PCdoB)
A candidata argumentou que os servidores da saúde foram desvalorizados pelas últimas gestões municipais de Porto Alegre. Para a representante do PCdoB na corrida à prefeitura, o HPS precisa de mais investimentos e de uma reestruturação completa.
Valter Nagelstein (PSD)
Relatou a história de um familiar assistido no hospital para assinalar a qualidade do atendimento. O político, que é vereador de Porto Alegre na atual legislatura, disse que destinou R$ 600 mil ao HPS em emenda, que acabou não sendo autorizada pelo governo.
José Fortunati (PTB)
O candidato se posicionou de forma contrária à mudança de endereço do Hospital de Pronto Socorro – citada como possibilidade por outros postulantes ao cargo. “O HPS continua sendo um dos principais de Porto Alegre”, disse.
Juliana Brizola (PDT)
Também ressaltou a importância dos servidores públicos para o futuro do Hospital de Pronto Socorro. Segundo ela, a plataforma de governo prevê o uso de um programa de atração de recursos para reforçar os cofres do HPS.