Os chilenos participam neste domingo (25) de um plebiscito para decidir se mudam ou não a Constituição do país, que vigora desde a ditadura de Augusto Pinochet. A votação é voluntária. O debate levou o país a uma série de protestos há um ano. O presidente chileno, Sebastian Piñera, já votou na manhã deste domingo.
Essa é a primeira vez na história do país que a população é consultada sobre a mudança na Constituição. A população deverá responder “aprovo” para alterar o processo constitucional ou “rejeito” deixando a situação como está.
Caberá os eleitores decidirem qual órgão será o responsável por redigir uma nova Constituição. Se a mudança constitucional for aprovada, haverá duas possibilidades: que o novo texto seja elaborada por meio de Convenção Constituinte, formada exclusivamente por membros eleitos em votação popular, ou por Convenção Mista, integrada em partes iguais por parlamentares em exercício e membros eleitos especialmente para a ocasião.
O referendo estava marcado para o dia 26 de abril, mas foi adiado por conta da pandemia de coronavírus. A decisão de fazer o plebiscito foi tomada no passado, após uma série de protestos e agitação social que tomou as ruas do país. Os manifestantes consideram que a Constituição é responsavel pela desigualdade nas pensões, educação e saúde.