O presidente da República, Jair Bolsonaro, nomeou, nesta quinta-feira, o desembargador Kassio Nunes Marques para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga aberta com a aposentadoria do ministro Celso de Mello, no último dia 13.
O Senado aprovou o nome de Kassio Marques nessa quarta. Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, o primeiro ministro do Supremo indicado pelo presidente Bolsonaro disse que a Operação Lava Jato precisa de “correções” e afirmou não ver dificuldades jurídicas ou políticas para implementar uma quarentena a juízes que desejem se candidatar nas eleições.
Dentre outras falas, Marques se definiu aos senadores como um “garantista”, evitou se posicionar diretamente sobre a prisão após condenação em segunda instância e declarou, ao ser questionado sobre aborto, que é um “defensor do direito à vida”.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a nomeação de Marques para o Supremo aparece em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) publicada na tarde desta quinta-feira.