Butantã reclama de demora da Anvisa na liberação de insumo para vacina

Instituto relata que cobra resposta desde setembro para preparar fabricação em massa do imunizante

Foto: Sayonara Moreno / ABr

O Instituto Butantã reclama de demora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na liberação da importação de insumos para o início da produção da vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com a instituição brasileira.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o instituto relata que espera desde 18 de setembro resposta ao pedido para que a agência autorize, em caráter de excepcionalidade, a importação da matéria-prima para o início da fabricação local da dose. Como ainda está em testes e não detém registro para comercialização, o produto precisa de uma autorização especial para ser trazido ao País.

O Butantã disse ter recebido a informação que a agência “só deve deliberar sobre o tema daqui a três semanas”, o que, segundo o instituto, impacta “as perspectivas de produção e disponibilização de vacina contra a Covid-19 para a população brasileira”. A queixa do Butantã sobre a demora na liberação, revelada pela Folha de S.Paulo, é confirmada pelo Estadão.

Segundo a resolução 203/2017 da Anvisa, que define regras para importação excepcional de produtos sem registro sujeitos à vigilância sanitária, o prazo máximo para a agência se manifestar sobre um pedido de importação do tipo é de dez dias úteis.