O segundo dia de greve dos profissionais vinculados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf), em Porto Alegre, teve adesão menor nesta quinta-feira (15). Sem protestos nas ruas, muitos profissionais que cruzaram os braços na abertura da mobilização voltaram ao trabalho.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), seis postos ficaram de portas fechadas até as 10h – um a menos do que o registrado ontem. A UBS Santo Agostinho, que fica no Rubem Berta, voltou a funcionar. Ainda assim, 27 mil moradores estão sem atendimento – todos na zona Leste da cidade.
As unidades Mato Sampaio, Batista Flores, Jardim Protásio Alves, Wenceslau Fontoura, Safira Nova e Vila Brasília seguem sem atendimentos. A mobilização dos servidores do Imesf vai até esta sexta-feira, quando a categoria volta a se reunir em assembleia. Segundo o Sindisaúde/RS, há a possibilidade de que seja decretada greve por tempo indeterminado.
Reivindicação
Com a paralisação, a categoria quer pressionar a Justiça a analisar uma liminar contra a extinção do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que impede o Executivo de terceirizar a gestão no atendimento primário. O entendimento é de que a ação também veda a rescisão dos contratos dos trabalhadores do Imesf.