O domingo de sol e tempo bom levou muita gente para os restaurantes e bares de Porto Alegre, que voltaram a funcionar no domingo. Nos bairros Bom Fim, Centro e Cidade Baixa, os clientes começaram a chegar aos estabelecimentos por volta das 11h30min. Com respeito às regras de distanciamento, os estabelecimentos apresentaram movimento tranquilo, sem aglomeração e com funcionários usando máscara. No Ristorante Fontana, na esquina da avenida Venâncio Aires com a rua Jacinto Gomes, no bairro Bom Fim, um cartaz alertava o público para a utilização de máscara e luva na hora de se servir no buffet livre.
Os bares e restaurantes da Cidade Baixa, Bom Fim e Centro informaram que todos os cuidados de segurança contra a Covid-19 foram adotados para receber os clientes. Entre as medidas estão a adaptação do espaço com a retirada de 50% das mesas e cadeiras, distanciamento maior do que o exigido, uso do álcool em gel, máscaras, luvas e produtos esterilizados, inclusive na cozinha.
A presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel no RS), Maria Fernanda Tartoni, disse que é preciso manter o setor ativo e assim recuperar os negócios. “O domingo era uma reivindicação importantíssima, um dos pedidos que mais recebíamos dos nossos associados e hoje celebramos essa conquista”, destacou. Segundo ela, ainda é preciso ampliar o horário de funcionamento até a meia-noite. “Ao estender o horário, as pessoas poderão finalizar as suas contas em períodos um pouco mais espaçados umas das outras, evitando casos de aglomeração”, explicou.
A Abrasel no RS também defende o aumento da capacidade do número de pessoas por mesa nos restaurantes, de quatro para seis. “Já apresentamos esta proposta ao prefeito Nelson Marchezan Júnior e aguardamos que seja atendida, pois assim poderemos atender famílias que têm mais integrantes, por exemplo”, ressaltou Maria Fernanda. Já o vice-presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha), Sandro Zanette, disse que após seis meses com média de 20% de faturamento, agora os estabelecimentos se encontram numa média de 38 a 40%. “Pode ser que consigamos obter, até o fim do ano, de 50% a 60% do que se faturava antes da pandemia”, comentou.