Metade dos brasileiros aprova maneira de Bolsonaro governar, revela Ibope

Pesquisa encomendada pela CNI mostra que aprovação ao governo alcança maior percentual desde o início do mandato; Ainda assim, maioria não confia no presidente

Foto: Reprodução/TV Brasil/ABr

A maneira de governar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é aprovada por 50% da população brasileira, de acordo com pesquisa do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quinta-feira.

O resultado representa um aumento de 9 pontos percentuais em relação aos 41% atingidos em dezembro de 2019, data da última pesquisa. O índice de desaprovação é de 45%. Outros 5% não sabem ou não responderam.

Os brasileiros que avaliaram o governo como ótimo ou bom equivalem a 40%, maior percentual desde o início do atual mandato. Os que dizem que o governo é regular passaram de 31% para 29%. Já os que entendem que a gestão é ruim e péssima caíram de 38% para 29%.

O índice dos que dizem confiar no presidente cresceu de 41%, em dezembro de 2019, para 46%, em setembro de 2020. O número, ainda assim, é inferior ao apurado no início da gestão, em abril de 2019, quando chegou a 51%. Outros 51% dizem não confiar no presidente e 3% não sabem ou não responderam.

A pesquisa entrevistou 2 mil pessoas, entre 17 e 20 de setembro, em 127 cidades do Brasil. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95%.

Por área avaliada

O setor do governo mais bem avaliado é a segurança pública. Na comparação com dezembro de 2019, há um aumento na aprovação da política de combate à fome e à pobreza, de 40% para 48%. Como resultado, essa área sobe da sexta para a segunda posição no ranking.

A área de Saúde também está entre as que mostra melhora na avaliação na
comparação com dezembro de 2019. O percentual de aprovação cresce de 36% para 43% e a área sobe da sétima para a quarta posição no ranking.

Já a aprovação e desaprovação da área de combate ao desemprego cai da terceira para a sétima posição no ranking, com oscilação para pior, de 41% para 37%.