O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), se reuniu na manhã desta terça-feira (22) com os diretores das escolas privadas de Porto Alegre. A pauta do encontro foi a proposta de calendário para a retomada das aulas presenciais na cidade e os protocolos que as instituições terão de adotar no retorno.
A ideia da Prefeitura da Capital é de que as primeiras instituições abram as portas já na segunda-feira da semana que vem, dia 28, para um período de adaptação e atividades de apoio. Os alunos matriculados no Ensino Infantil seriam os primeiros a voltarem às salas, no dia 5 de outubro, junto com o 3º ano do Ensino Médio e o EJA.
Já os estudantes dos primeiros anos do Ensino Fundamental teriam a possibilidade de retorno aberta duas semanas depois, no dia 19 de outubro. Enquanto isso, em 3 de novembro, poderiam voltar as turmas dos anos finais do Ensino Fundamental, o Ensino Especial e o restante do Ensino Médio.
Segundo o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul, as instituições particulares ainda tem dúvidas quanto à viabilidade do plano, já que Porto Alegre está sob a bandeira vermelha no distanciamento controlado. Para que as escolas voltem a funcionar, a Capital precisaria estar na bandeira laranja, ou sob um acordo especial com o Governo do Estado.
Quanto ao protocolo, destaca-se a sugestão de distanciamento entre os alunos. Caso o plano seja aprovado, as turmas de Ensino Infantil precisariam ter, no máximo, 15 estudantes. Nos outros níveis, as instituições vão ter de impor um limite de 1,5m entre cada pessoa durante as aulas.
As regras apresentadas aos diretores das escolas privadas são as mesmas previstas para a rede pública. “São sugestões bem parecidas com as que foram apresentadas pelo Governo do Estado. Então, creio que nenhuma escola terá dificuldades para se adequar”, afirma o presidente do Sinepe/RS, Bruno Eizerik.
O uso de máscaras das escolas de Porto Alegre só será obrigatório para os professores, que devem receber equipamentos de proteção individual descartáveis, e para os estudantes com mais de 11 anos. Para as crianças de 6 a 11, a adesão é recomendada. Caso um caso positivo seja detectado, toda a turma terá de passar por exames do tipo RT-PCR.