O presidente Jair Bolsonaro lembrou, nesta segunda-feira, ao fazer pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, os avanços trazidos pela independência do Brasil e disse que o processo deu liberdade ao país e ao povo brasileiro para “decidir nossos destinos e a usarmos para escolher a democracia”.
“No momento em que celebramos essa data tão especial, reitero, como Presidente da República, meu amor à Pátria e meu compromisso com a Constituição e com a preservação da soberania, democracia e liberdade, valores dos quais nosso País jamais abrirá mão”, disse.
Para Bolsonaro, a data “merece ser comemorada nos nossos lares e em nossos corações”. “Somos uma Nação temente a Deus, que respeita a família e que ama a sua Pátria”, destacou.
No início do pronunciamento, Bolsonaro relembrou os avanços ocorridos no Brasil desde o dia 7 de setembro de 1822. Segundo ele, naquela data o “Brasil dizia ao mundo que nunca mais aceitaria ser submisso a qualquer outra nação e que os brasileiros jamais abririam mão da sua liberdade.”
O presidente destacou a miscigenação entre índios, brancos e negros e a vinda de imigrantes que trouxeram “esperanças que em suas terras haviam perdido”. E reforçou que “religiões, crenças, comportamentos e visões eram assimilados e respeitados”. Para Bolsonaro, o acolhimento de outras culturas “desenvolveu o senso de tolerância” no povo brasileiro. “O legado dessa mistura é um conjunto de preciosidades culturais, étnicas e religiosas, que foram integradas aos costumes nacionais e orgulhosamente assumidas como brasileiras”, avaliou.
Bolsonaro ainda lembrou que o Brasil foi invadido e agredido no século XIX e seguiu até a Europa, durante a 2ª Guerra Mundial, “para ajudar o mundo a derrotar o nazismo e o fascismo”. O presidente reiterou que a “sombra do comunismo” nos ameaçou nos anos 60 e levou milhões às ruas “contra um país tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”. “O sangue dos brasileiros sempre foi derramado por liberdade”, afirmou.