A 17ª rodada do Distanciamento Controlado, divulgada nesta sexta-feira, apontou 10 das 21 regiões do Rio Grande do Sul em bandeira vermelha, com risco epidemiológico alto para o novo coronavírus. As áreas abrangem 240 municípios e 6,1 milhões de pessoas, o que representa 54,1% da população. Os pedidos de reconsideração podem ser enviados até as 6h de domingo. O mapa definitivo sai na tarde da segunda e fica em vigor de 1° a 7 de setembro.
Ficaram em bandeira vermelha as regiões de Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Santo Ângelo, Santa Rosa, Palmeira das Missões e Passo Fundo. Cruz Alta e Ijuí, que tinham bandeira laranja, também entraram para a lista. As outras 11 regiões receberam bandeira laranja, com risco médio, incluindo as de Capão da Canoa, Pelotas, Santa Cruz do Sul e Lajeado, hoje em bandeira vermelha.
Dos 240 municípios (do total de 497) classificados com risco alto, 113 cidades (562.251 habitantes, 5% do RS) poderão adotar protocolos de bandeira laranja, sem necessidade de recurso, por não terem registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias.
De acordo com o Comitê de Dados do governo estadual, o crescimento de novas hospitalizações em determinadas regiões chamou a atenção. Em Uruguaiana, por exemplo, elas cresceram 120% nos últimos sete dias, passando de 15 para 33. Houve aumento significativo também em Erechim, com aumento de 87,5% no mesmo período, em Ijuí (73,3%) e Cruz Alta (71,4%).
Modelo de cogestão
Pelo menos 11 regiões já aderiram à cogestão, liberadas, com isso, a adotar protocolos menos restritivos que os da bandeira vermelha. Já instalaram comitês científicos com esse propósito as regiões de Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado. Além disso, o governo ainda analisa os pedidos das regiões de Santo Ângelo, Ijuí e Santa Rosa.